Cirurgia da

Hérnia Inguinal 

As hérnias inguinais estão muito presentes na vida das pessoas e são causa frequente de atendimento com as equipes de cirurgia do aparelho digestivo. Estima-se hoje que cerca de 5 a 6% da população feminina e cerca de 30% dos homens vão apresentar hérnias inguinais durante a vida.  A dor na virilha ( região inguinal) e o aumento de volume local são os principais sintomas e sinais da hérnia inguinal.

O senso comum associa o aparecimento das hérnias inguinais ao esforço físico intenso. Outras causas podem ser encontradas: como a gravidez, enfisema pulmonar, obesidade, ascite, prostatismo, constipação, etc;

Existem fatores que predispõem a formação das hérnias, como alterações do colágeno e permanência de fatores embriológicos que fazem com que as hérnias possam aparecer em todas as idades.

Como é feito o

diagnóstico das hérnias?

 

O diagnóstico de uma hérnia inguinal é baseado na história clínica e no exame físico. Os exames de imagem como ecografia e tomografia são complementares e não são necessários na maioria dos casos.

Qual o tratamento

das hérnias inguinais?

 

O tratamento das hérnias inguinais é sempre cirúrgico com raras exceções.

A cirurgia das hérnias por videolaparoscopia causa menor dor no pós operatório e retorno precoce às atividades de trabalho, sendo hoje considerada primeira opção de tratamento. A técnica convencional ou aberta fica restrita a poucas situações. Na videolaparoscopia, o acesso abdominal é realizado através de 3 pequenas incisões de no máximo 1 cm no abdome inferior. Através de longas pinças é possível corrigir a hérnia através dessas mini-incisões e colocar uma tela de reforço na parede abdominal.

O tratamento videolaparoscópico das hérnias inguinais é seguro e muito efetivo, com taxas de recidiva (retorno da hérnia) menores que 0,5%.

O segredo de resultados superiores a cirurgia convencional está no treinamento e experiência com as técnicas.

A Cirurgia convencional ou aberta é realizada com uma incisão de 6 a 7 cm sobre a virilha e segue com a abertura dos planos musculares. Da mesma forma que na técnica videolaparoscópica é utilizada uma tela de polipropileno para reforço da parede abdominal. Cursa com maior necessidade de analgésicos no pós operatório e recuperação mais lenta com mais dor e afastamento maior das atividades.

A cirurgia robótica pode ser realizada apesar de as pesquisas não mostrarem superioridade da técnica em relação às outras técnicas. Demora mais tempo e custa mais caro. A técnica pode acrescentar benefícios nas reoperações em casos selecionados.

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